terça-feira, 22 de maio de 2012

diário I

Hoje acordei com bastante custo, não por sono, ou mais vontade de dormir mais, mas sim pelo facto de não querer encarar o mundo nem as pessoas que estavam fora da minha cama.
Lá me levantei, vesti as minhas calças azuis, a minha camisola castanha e os meus sapatinhos bastante fofos e queridos...
Saí de casa a correr para não perder o autocarro. Entrei no autocarro, coloquei os meus phones, abri a pasta John Mayer e pus-lo a cantar a altos berros. Só ele e as suas músicas maravilhosas e perfeitas, a sua guitarra a dar o som de fundo e aqueles solos magnificos, e a sua voz de arrepiar.. Nada mais importou, só eu, e ele a cantar-me aos ouvidos! mantive-me na monotonia do dia cinzento e ignorei conversas que certos dias até eram interessantes...
Como consegui recuperar, levantar a cabeça, erguer o pescoço? Isso não sei. Apenas sei, que era meio dia e já tudo se estava a escapar por entre os poros do meu corpo, toda a frustração, toda a tristeza..

Depois de uma noite de insónias de adormecer às 2h da manhã, de acordar vezes sem conta durante a noite, depois de todas as voltas dadas naquela cama vazia e angustiante, ergui a cabeça arranquei um sorriso e brilhei de novo...

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