domingo, 22 de abril de 2012

estado de alma II

O que faria neste momento, eu, a minha pessoa? A vontade é deitar na minha cama e ficar a olhar para o nada, criando a minha "caixa do nada", não existindo laços nem borboletas... O teto seria o fundo, e o chão um lado da caixa. Tudo seria ao contrário. Não haveria pensamentos maus, nem tristezas, nem tão pouco dor ou saudade!
Apenas quero um pouco de paz e harmonia. Tenho fome, mas ao mesmo tempo, não quero levantar a cabeça da almofada, nem para satisfazer o meu desejo de comida, ou desejo do que quer que seja. O tempo devia parar, os anos tambem. Os meses ficariam em lista de espera. Primeiro viria o amor e a paz, depois se pensaria em envelhecer, ou criar grandes carreiras ou realizar grandes sonhos.
Que vale ter um grande sonho, se não existir amor entre nós, pessoas da mesma especie. De que vale lutar e chegar ao fim, e tudo se for, tudo acabar neste mundo terreno. Não vale a pena preencher a "minha caixa do nada" com ilusões, grandes sonhos ou projetos. Calem-se aqueles que me negam, calem-se aqueles que não me amam como irmã. Que sabem eles... sou como sou: eu deitada na minha cama, no meu quarto, com a cabeça pousada na traveseira, despida de tudo. Eu e o meu mundo criado sem maldade, sem maldissência, sem egoismo ou orgulho, apenas humildade.
Cala-te fogo do mal, vai embora, e deixa a humildade reinar e a paz dominar.
Por mais que tentemos ser senhores e donos do mundo, não vale a pena, ninguem é eterno, só Deus... Deixemos-nos de parvoices, e rendámo-nos à tranquilidade e ao amor!
Tenho dito...

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